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Lançamento Fic Tenshi

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Mensagem por Slytherin Dom Fev 07, 2010 2:16 am

Ao que muitos integrantes da comunidade Tux RO sabem, eu joguei com o mesmo char por mais de dezenove meses em um outro server. Tendo sido lider de clã por mais de quinze. Junto a todo este tempo, eu escrevi uma Fic do clã que eu liderava (Yakusoku Tenshi) e dos irmãos Katara e Slytherin. Praticamente tds os personagens da Fic existiram, mesmo que como chars secundarios de algum amigo, mas nenhum nome foi inventado por mim. Enfim, a Fic hoje esta quase alcançando 300 paginas. Ela sempre foi compartilhada com poucos amigos meus que gostam do meu trabalho e o acompanham desde o inicio via email.
Pela primeira vez eu vou expor em forum aberto esta Fic, um capitulo por semana. Antes porém, vou postar os dois capitulos de minha preferencia na história aqui, para colher algumas opiniões do pessoal. Como antes de postar estarei relendo, corrigindo e alterando alguns pontos da história, gostaria de receber opiniões a respeito do vocabulario e modo de narração utilizado nos textos que vcs verão abaixo para ter uma base que me guie nestas alterações. Que meus amigos acham desnecessarias... mas enfim...
Estes são os dois primeiros capitulos do quinto livro da série do clã Yakusoku Tenshi. Aos que lerem, obviamente estarão perdidos quanto a história, mas gostaria de atenção como disse antes, no modo de narração e vocabulario utilizado. No mais espero que gostem. Se não forem mts as alterações necessarias, já estreio com o primeiro capitulo do primeiro livro na semana que vem.
Deixarei em anonimo o nome dos livros e capitulos de hoje. ;]


Quinto livro – Capitulo 1
“Katara parou frente à porta do escritório de seu irmão. Palavras... Não era bem o seu forte. Deu um suspiro intenso, relaxou os ombros e levantou a mão para bater a porta, antes de tocá-la, porém uma voz grave disse de dentro do cômodo:
- Entre.

Nem um pouco surpresa com isso, a Lady entrou. O escritório era pequeno, abarrotado de utensílios e artefatos mágicos. Pequenos zumbidos e ruídos se espalhavam pelo local fazendo o escritório dar a falsa impressão de estar tão vivo e ocupado quanto o seu atual ocupante. Katara olhou para seu irmão, o Arquimago mantinha sua atenção a ela, o olhar de saudade e preocupação que ele mantinha no rosto a fez desviar o olhar, chegando em frente à mesa dele, sentou se em uma das cadeiras para visitas e pôs os pés sobre a outra, ao que seu irmão sorriu.
- Antigos hábitos não se vão não é mesmo?

Katara olhou novamente para o irmão, desta vez aborrecida.
- Há dias que não posso dizer que estou em casa. Da um descanso Sly.

- E como foi? Encontrou quem procurava?

Katara respirou fundo algumas vezes, apoio sua cabeça a cadeira e fechou os olhos antes de dizer calmamente.
- Morto. Em Cômodo. Escondido na caverna ao leste como Justiça imaginara desde o principio. Já estava fraco por conseqüência aos movimentos do Recanto dos Anjos. Não foi difícil matá-lo. O mais difícil foi encontrá-lo... Se Sheeva estivesse me acompanhando eu teria encontrado ele mais rápido. Paguei um alto preço por isso.

Salazar um pouco aliviado com o fim de um dos mais sérios dramas que enfrentara no ultimo semestre encostou à cabeça a cadeira e relaxou um pouco antes de perguntar:
-Qual o preço que pagamos?

Sem abrir os olhos Katara respondeu com a voz carregada de remorso.
- Ninguém vivo. Os Gêmeos estavam a menos de uma hora mortos... Se eu ao menos tivesse encontrado ele mais rapidamente. Quem sabe os últimos aspirantes não estivessem vivos... Katara deu um sorriso ao lembrar-se de algo particularmente irônico.
- Sabe... Eles lutaram. E lutaram muito, as marcas que deixaram ao local, pareciam sinais de uma rebelião. E com o sorriso morrendo novamente finalizou a frase: Pena não ter sido suficiente.

Salazar imitou o gesto da irmã e encostou a cabeça ao espaldar confortável de sua poltrona
- E como foi o combate? Ele era realmente forte?

Katara abriu os olhos para responder a esta pergunta e fixou firme um olhar sério em seu irmão.
- Era. E como lhe disse, dei muita sorte. Graças às suposições que você, Justiça e Sheeva fizeram em Cômodo e a infinita caça do Recanto dos Anjos aos pastores das medusas, os Tao Gunkas, precisei enfrentar apenas ele. E com as suposições de vocês, pude estar com os equipamentos certos para combate. Mas como nós descobrimos antes, nenhum membro dos Pesadelos é preocupante... Suas habilidades é que são. Ele sofreu mutação, com a saída de Justiça e a criação do Recanto dos Anjos ele perdeu parte do propósito inicial que recebeu ao nascer. Não sabia mais se focava em caçar Justiça, pois ele já não portava mais Gollinkanbi como Toten ou se focava nos Tenshis. Acabou adquirindo habilidades de invocador, e se adaptou de certa forma a um combate a mim e não a você como supúnhamos, foi formidável invocando praticamente todas as medusas da região. E se não fosse pela presença recente do Recanto dos Anjos na caverna poucas horas antes... Eu tenho certeza que teria visto ao menos um Tao Gunka.

Salazar ficou um tanto preocupado quanto ao que ouvia... Sua irmã não parecia tão ferida quanto devia.
- Fico feliz de mesmo que indiretamente, Justiça tenha ajudado a derrotar o Pesadelo que surgiu pelo Toten que ele portava. E como você lutou contra uma legião de medusas sem sair com um arranhão Katara?

A resposta dessa vez foi curta e satisfatória:
- Hel

Um tanto quanto assombrado Salazar perguntou:
- Você finalmente a dominou?

Ainda com mesma satisfação Katara sorriu ao ver o olhar do irmão.
- Sim. Em meio ao combate... A sede de sangue que eu tinha sumiu. Acho que devido as Medusas. A maldição lançada pelo Pesadelo de Skoll foi um tanto quanto forte. Mas acabou. Ao ver que a preocupação do irmão não diminuía Katara perguntou:
- Qual o problema?

Salazar sabia que tinha de precavê-la e que isso não adiantaria...
- Você é uma das mais antigas portadoras de Totens. E amanhã será a ultima noite do ciclo deste mês. Seu próprio Pesadelo vai procurar por você amanhã, enquanto ainda pode contar com a sombra do poder do meu e com os resquícios da maldição do Pesadelo de Sheeva. E amanhã você não estará perto o suficiente para que eu possa ajudá-la. Todo o clã terá longas tarefas em Juno por todo o dia. Acho melhor eu cancelar tudo e irmos todos juntos para Rachel amanhã...

Katara se aborreceu ao ver o irmão levantar e procurar papéis sobre a escrivaninha. Levantou calmamente e pegou o irmão pelos pulsos, quando teve certeza de que tinha total atenção da mente dele ela disse:
- Já enfrentei Pesadelo de todos os outros. Estou cansada de lutar a luta dos outros. Se eu derrotá-lo sozinha amanhã, então meu Pesadelo só voltara no Ragnarok. É um risco que temos de correr.

Salazar sabia desde o inicio que era o que ela preferiria fazer sempre...
- Você não acha um absurdo que a única vez em que temos total certeza de onde e quando estará um Pesadelo, e não um qualquer, o seu, nós fiquemos todos afastados esperando que você lute sozinha?

Katara largou os pulsos do irmão. Dirigiu-se a porta, parando com a mão na maçaneta, olhando para trás disse:
- Ele estará abalado com a luta do ano passado ainda, dificilmente terá habilidades diferentes das que lhe restaram. Ele apenas podia invocar quando fugiu ano passado. Acabei de lutar contra um invocador... Acho que vou me sair bem. Não se preocupe. E deu um grande sorriso ao irmão.

-Você acha? Não tem certeza?

Ao que ela respondeu ainda sorrindo... Nós nunca temos certeza Sly... Você sabe, se preocupe com Juno amanhã. Eu me preocuparei com meu caminho. Quem sabe ao fim do dia eu já não lhe dou noticias? Prometo a você que ao final de tudo meu Pesadelo estará morto.
Dizendo isso Katara saiu do escritório, batendo levemente a porta ao sair. Encostou a cabeça no corredor. Uma lagrima ela permitiu que corresse por seu rosto... E em rumo à incerteza de seu próprio Pesadelo ela saiu. “

Quinto livro - Capitulo 2
“Badalada seguida de badalada se anunciava a meia noite em sua ultima conquista. Poucos haviam sobrado da busca inicial a que se propuseram. E por todo o castelo o relógio anunciava completos quinze meses de vida. Pouco tempo de vida para uma família comum, mas nos últimos anos poucos eram os clãs que sobreviviam à pressão exterior. Guerras sem fim, jogos onde as fichas eram vidas amigas, e na noite para os anjos nada mais do que a esperança em um novo pesadelo, com alguma novidade alem da dor e ódio que o Ragnarok repetia a cada minuto perdido em sonhos.

Yakusoku Tenshi... Promessa dos Anjos... Poucos realmente conheciam a tradução, mas muitos conheciam o nome. Conseqüência do território que o clã possuía. Objetivos? Nem todos os membros sabiam. Mas a união em tudo o que faziam os mantiveram fortes, a ponto de com poucos homens conquistarem uma real relíquia. Um dos mais novos castelos de Juno sobrepunha ao vento o seu emblema.

Nesta relíquia Salazar repousava nos últimos dias. E ali em seu quarto, finamente decorado e ornamentado com artefatos de diversas culturas, em pleno escuro, sua mente vagava. Pensamentos iam e vinham sem ordem cronológica, apenas surgiam, momentos memoráveis se sobressaíam e repetiam em sua cabeça. Vivenciou uma a uma todas as decisões importantes que havia tomado em todos os quinze meses em que seguira na liderança de seu clã.

Não demorou muito a se lembrar do pesadelo que engatilhara tudo o que fizera. O relógio a muito si silenciara, e no silencio da noite a memória transpareceu a mente cansada com facilidade. O pouco do contorno que se tinha do quarto em sua retina há tanto tempo na penumbra sumiu. Aos poucos a mesma cena já conhecida se formou novamente em sua cabeça.

Mais uma vez estava Salazar a ver o casal de anjos a sua frente, um anjo manchado de sangue, com uma áurea cansada e carregada de todos os sentimentos ruins estava de cabeça baixa pedindo perdão... E outro anjo, agachado ao seu lado, com uma áurea de tudo o que já havia emanado de bom se abraçava em seu pescoço sofrendo junto com ele... Perdoando-lhe. Era certo que o Anjo Negro havia machucado e sangrado o Anjo Branco, tão certo quanto era que o Anjo Branco não se importava com isto. Para ele, a necessidade de seu perdão era maior do que qualquer dor ou sentimento.

Os anjos foram transparecendo de forma que aos poucos o cenário foi mudando. Por fim estavam em um deserto familiar e os anjos já não estavam à vista. Havia um vulto entre a areia, ele não se sobressaia, fazia o que podia para se esconder nas dunas. Observava atento com mãos carregadas de galhos e ervas suja de sangue. Seguindo seu olhar, Salazar pode reconhecer outro vulto entre a areia. Este tinha uma forma familiar... Era uma mulher com toda certeza, mas não uma qualquer, seu caminhar era firme e a areia não a incomodava, com todos seus sentidos ao limiar ela parara de caminhar.

Sacando lentamente sua espada ela girava sobre si mesma alternando o peso do corpo entre as pernas e mantendo se alerta. Os segundos passavam e nada acontecia. Em uma açoitada singular do vento, vendo a oportunidade, o que espreitava arremessou pelas costas do circulo perfeito da Cavaleira um dos galhos com ervas manchadas de sangue que segurava.

Ela não percebeu o galho, mas em questão de milésimos o galho se quebrou e com um urro um lobo atroz com quase cinco metros de altura surgiu a um metro da cavaleira em meio a uma poça de sangue enorme que umideceu metros de areia do deserto. Ela não olhou para traz, saltou como pode o mais longe que conseguiu do barulho se posicionando com muita velocidade a uns bons quatro metros de distancia do monstro, deu um assobio ao vento, que também foi utilizado pelo que espreitava para o arremesso de outro galho.

Desta vez distraída com o lobo que projetava um golpe a sua frente, a cavaleira não viu o perigo de outro logo igual que a espreitava pelas costas, sem o urro do primeiro. Seus olhos diminuíram se a pontos negros focados nas costas da cavaleira com um desejo de sangue há muito tempo não visto por Salazar. Este segundo lobo levantou seu pesado machado e de forma calma em um arco sereno levantou a arma esticando todo o braço, um segundo ela ficou ao ar e logo veio descendo com velocidade em um golpe firme e decidido rumo a Cavaleira.

A voz de Salazar morreu ao tentar gritar algo que a alertasse. Porém em meio as areia um Peco-Peco surgiu galopando e a tirou de meio aos dois lobos. Seus machados desceram no mesmo ponto onde meio segundo atrás estivera à cavaleira. Que agora dava a volta e encarava seus dois desafiantes. Ela não se perdeu muito a galope, direcionou sua montaria aos lobos e atirou sua lança no que uivava pedindo ajuda. Indo de encontro ao outro com sua espada. Um feroz embate se iniciou, a Cavaleira era muito experiente, fazia manejo perfeito das armas que portava e flanqueava e atacava nas horas exatas. Sua montaria também exibia mesma experiência.

Por mais de um minuto esta luta se seguiu, quando um novo golpe da Cavaleira rumo ao chão fez um dos lobos ajoelhar-se tamanho a força, um terceiro lobo surgiu em meio a um salto, a Cavaleira acabara arrancada de sua montaria e em pleno ar desferiu um golpe rumo ao focinho de seu novo desafio. O que preservou a conexão de sua cabeça ao pescoço, mas custou-lhe o elmo. O elmo caiu aos pés de Salazar e a Cavaleira e o lobo que a atacara rolaram pelo deserto para fora de vista. Ela voltou ao campo de visão do Bruxo em pouco tempo recuando rapidamente em direção a sua montaria. Mesmo ficando em meio aos três lobos, ela deu a sua montaria algo que pareceu renovar lhe totalmente o corpo. Pagou um alto preço por isso, os três lobos uivavam e muitos outros começaram a aparecer.

Salazar cego a luta que se aproximava devido ao som de outros lobos que se aproximavam de todas as direções do deserto passou sua atenção ao elmo que ainda se encontrava a seus pés. Reconheceu nele um pequeno anjo submetido à sigla YT. Sem entender, olhou novamente para a Cavaleira que pela primeira vez fixava seus olhos no Bruxo. Uma lagrima corria do rosto de sua irmã, e Katara sem falar nada puxava de dentro de sua camisa seu talismã, olhando para cima e apertando o colar que portava e definia seu posto dentro do clã, ela gritou. E como se ela estivesse ao lado de Salazar no quarto ele ouviu o grito. HHHEEEEELLLLLLL.

Salazar acordou em seu quarto. Estava transpirando muito, havia agitação no castelo. A porta de seu quarto era arrombada no exato momento em que Ma’at adentrava seus aposentos. Fixando o olho em Salazar ela sustentou seu olhar. Em um segundo mais compreensível que horas de dialogo descritivo eles entenderam que tiveram o mesmo sonho. Salazar levantou-se rapidamente, pegando seu cajado no arco que fez com o corpo ao saltar da cama, e gritou pelo nome que ostentava há quinze meses: Yakusoku Tenshi!

Em seu quarto todos os membros do clã surgiram, o chamado do líder em presença de sua outra guia e na ausência de sua irmã era um péssimo sinal. Pior que isso apenas se os três portadores de totens estivessem juntos. Todos concentraram seu olhar em Salazar que com a voz seca entre lagrimas e ódio contidos disse:
- Katara precisa de nós. Esta presa onde esta. Temos de ir até la. Etrius abra um portal para Rachel em frente à Kafra do castelo em um minuto. Todos se direcionem para la agora, ela esta ao sul da cidade, procurem na pelo deserto e não se separem.

Todos saíram correndo do quarto em direção a Kafra e Ma’at já pronta olhou Salazar se preparar, em segundos corriam para alcançar os outros que já saltavam ao portal, antes de chegar a Kafra também eles pararam, puxaram os artefatos que carregavam aos pescoços e deram cada um, um grito.

O clã passava pela cidade mais rápido que o vento. Sentiam pelos totens que seguiam a ansiedade e preocupação que os Guias procuravam controlar em suas cabeças. Ninguém estava à rua, nenhum pedestre se quer estava à disposição a esta hora da madrugada. Rapidamente alcançaram a saída sul da cidade e adentraram no deserto bem na hora que ouviam um alto uivo. Ma’at convocou sua montaria e apressou-se a frente de Salazar fazendo mais orações do que a mente de Salazar ousou reconhecer nos segundos em que manteve contato. Péssimo momento o deste ataque. E o pior, em questão de equivalência, o Toten de Katara era o de mais brutal força. Estavam para enfrentar algo jamais visto pela natureza... Péssima hora para Sheeva e Justiça estarem ausentes. Mas eliminou qualquer pensamento inútil e se alinhou as mentes dos outros.

A luta que se seguia já era visível, os Totens de Salazar e Ma’at começaram a exibir suas vontades, transparecendo seus corpos. Mantendo a consciência enquanto o poder emanava de sua alma, Salazar reconheceu cinco lobos atrozes do deserto, cercados de um verdadeiro batalhão de hienas e gallions. O clã formou uma linha e aumentou o passo, as hienas e gallions se viraram para a horda que se aproximava rapidamente. Elas passaram a uivar e rosnar, dando as costas a presa que aguardavam cair morta, ao verem que seus atos causaram a reação oposta no grupo que avançava cada vez mais rápido elas partiram em direção ao clã o mais rápido que podiam

Um movimento de seu cajado e Salazar eletrocutou todos os alvos que conseguiu, sabia que isso não as nocautearia, mas as pararia tempo suficiente para todos chegarem ate Katara. O clã se afunilou e o choque que se deu entre todos e os Atrozes foi suficiente para incomodar até os discípulos do mais alto andar do Templo de Freya. Salazar não deixou que a ansiedade e a preocupação o abatessem ou desequilibrassem, a distancia se manteve conjurando tudo o que podia para causar o caos em volta. Congelava, eletrocutava, queimava e desequilibrava tudo que era possível em seu alcance.

Mesmo com Salazar a perturbar o grande conjunto de monstros que se encontrava ali eles ainda conseguiam manter determinado avanço, devagar mas cada vez mais próximos ao Arquimago. Blaser pareou com Salazar e em meio a trilha sonora de Orfeu se pos a ajudar, ambos lançavam suas magias fazendo o possível para englobar as duas lutas. Não só a Ira de Thor desceu pelo céu nos momentos em que os arcanos ali trabalhavam, mas o medo e a dor vieram velozes com ventos carregados. O frio que traz a morte era o que mais marcava em cada Nevasca lançada. Em contraste a isso o fogo provindo dos meteoros acabava por lançar a duvida aos lobos: Como eles podiam estar mortos em meio a tanta dor? A morte não havia chegado, e a isso lembrado eles lutavam pelo avanço, e apesar da Fúria vir da Terra, do Medo vir do Gelo, da duvida vir do Fogo e da dor pelo Vento eles mantinham a atenção do trio.

Magnus não poderia deixar que o trio fosse alcançado. Apesar de tumultuar tudo a volta de duas lutas deste porte ele conhecia bem a vulnerabilidade que possuíam os arcanos e o pobre menestrel. Ele se portou a rondar o pequeno grupo, fazendo com que suas orações superassem o pouco de força que sobrasse da vontade de sangue de Gallions e Howeens. O sacerdote podia ter sido treinado para exorcisar demônios e mortos-vivos, mas também recebera treinamento suficiente de sobrevivência para se manter firme e garantir o apoio do grupo.

Enquanto Salazar cuidava de uma luta gigante e tentava contribuir em outra que se quer via, Ma’at estava entre os Atrozes. Lutava ao lado de Katara, ou melhor, do que ainda era reconhecível nela. Sua montaria não estava a vista, assim como sua pele, apenas músculo era visível nas muitas falhas que já possuía sua armadura. O sangue flutuava a sua volta, presa no formato de Hel. A loba que domina o submundo e vê na guerra uma verdadeira orgia tomava forma devido a sua excitação, Katara já estava morta como ser humana, mas como guerreira ainda lutava com Hel. Ela pertencia a Promessa dos Anjos e ao menos esta ultima promessa ela cumpriria. Ao menos parecia que seu toten elevara seus limites para permitir isso.

Os Atrozes já não possuíam mais a vantagem numérica. Derrubavam ou afastavam muitos com seus golpes mas estes eram repostos rapidamente. Não conseguiam chegar até a Lady que antes era um alvo fácil aos cinco. A frente de cada golpe havia um escudo a surgir, uma barreira a se levantar ou uma proteção a cair. Malditos Sacerdotes os que curavam os estragos que faziam, a luta começara a se reverter contra os lobos, e mesmo movidos a puro instinto eles podiam perceber isso. Seus instintos se renovaram pelo surgimento da real chance da derrota. O sangue ferveu em suas mentes, os músculos enrrijeceram e os Atrozes pareceram estalar em meio ao confronto.

Vendo os Atrozes em fúria a preocupação se tornou real também no velho. Conjurara os Atrozes na esperança de matar a Lady de forma brutal o suficiente para eliminar seu maldito toten. O poder dele agora estava mais forte do que nunca e não morreria com ela. Os Atrozes cairiam, e ele morreria junto a eles, por falhar em seu propósito. Se a falha já era duvida, que ao menos tudo que podia ser feito fosse feito. Os últimos dois galhos sangrentos que possuía ele atirou em meio ao confronto, agora nada mais poderia fazer, sentou se ao topo da duna em que se encontrava e assistiu com mórbita satisfação o estrago que conseguira antes de sua morte.

Sete Atrozes... Sete estavam de pé quando Salazar viu sua irmã pela primeira vez. Ele sabia que era ela pois seu rosto ainda se conservava razoavelmente reconhecível, mas a identificou de longe pois era a única a parecer lutar com os sete ao mesmo tempo. Uma lança na mão e uma espada na outra, ele já a vira em Frenesi varias vezes, mas não com seu toten presente... péssimo sinal reconheceu o Arquimago. Outra lagrima escorreu em meio ao confronto, desta vez não em sonhos, a situação nunca havia chegado a este ponto, o desespero batia em Salazar de forma a influenciar em sua atenção, mas mesmo chorando ele perseverou, e finalmente junto ao primeiro Atroz alguns gallions e howeens pareceram cair.

Após isso a luta não se prolongou mais do que poucos minutos. Os últimos dois Atrozes foram os últimos dois a cair, mas caíram muito mais rápido do que os outros tendo em vista o enorme numero e fúria que enfrentavam. O silencio pareceu cair aos poucos sobre o deserto, o vento voltava a ser o único a falar, muitos corpos se encontravam ao chão. Mas sem deixar que outras dores chegassem a Salazar, este foi direto de encontro a sua irmã. A pressão espiritual causada por Fenris e Aslan os abandonou quando Salazar e Ma’at guardaram suas armas. Os totens se retiravam. Katara estava levitando na horizontal em meio à cura de cinco sacerdotes, sua pele já não era visível, músculo e osso eram capazes de resumir todo o seu corpo. Seu rosto, porém ainda razoavelmente ferido se virou para Salazar. Uma lagrima de sangue correu pelo rosto da Cavaleira ao dizer:
- Adeus irmão “
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Mensagem por Alpha Dom Fev 07, 2010 12:11 pm

Meu deuz... Essa história é muito linda! Tbm quero participar, estou meio que "sem emprego de ator[na verdade sem gente pra Rpar]"

Continue com a história, estou louco para que tenha continuação.

Abraços...
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Mensagem por Aesir_ Dom Fev 14, 2010 10:32 pm

Muito boa sly *-* continua postando :D
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Mensagem por Slytherin Qua Fev 17, 2010 7:37 am

Tive problemas no meu pc que me levaram a formatação do mesmo. Ai ja aproveitei pra por o windows seven e ai que começaram as complicações... Minha net é 3G e é um caos liberar ela com o seven... Consegui hj voltar a ativa. xD
Fico contente que tenha conquistado possiveis dois leitores.
Vou fazer o possivel para lançar periodicamente a fic conforme for reescrevendo. Como estarei muito mais on no forum do que in game devido as provas que tenho esse ano, quem quiser manter maior contato é só add msn. No mais podem aguardar que logo trago os primeiros capitulos pra ca. ;]
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